Os restaurantes do Bom Prato, programa estadual que oferece refeições a R$1, ameaçam fechar as portas por falta de repasses do Governo do Estado.
Os gestores afirmam, em uma carta-manifesto, que está à beira de um “colapso financeiro” e estão oferecendo “alimentação de qualidade inferior ao padrão”. O subsídio pago por Alckmin não é o suficiente para suportar a operação dos restaurantes e dizem que serão “obrigados” a encerrar as atividades “em um curto período de tempo”, caso não haja reajuste.
O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) já disse que não vai reajustar e ainda sugeriu que as unidades troquem os itens mais caros do cardápio.
Sem se preocupar com a qualidade do alimento, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, chegou a sugerir que “Se o feijão mulatinho está caro, comprem feijão preto”.
As entidades já mostraram que a defasagem – acumulada desde 2006 – é de 34,15% no custo do almoço e de 17,99% no café da manhã.
Atualmente, o Estado mantém 51 unidades do Bom Prato administradas por 41 entidades. Em média, 83 mil pratos são vendidos por dia.
Fonte: Portal Linha Direta